quarta-feira, 15 de abril de 2009


SONETO LXXXVIII

Quando me tratas mau e, desprezado.
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem. Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.


2 comentários:

  1. O meu pai! Sabe as vezes passamos na vida das pessoas como um turbilhao ou elas passm pela nossa
    valew ter conhecido vc
    Adoro te

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